ESPECIAL: PANÁTICOS DE PLANTÃO

20 de fevereiro de 2005 Off Por OldSchool

COMO SE TORNAR DJ




 



 

Hip hop, tecno, drum’n’bass, house, funk, chill out, trance, R&B e muitos outros sons já fazem parte do cotidiano da galera. Não importa qual tipo de lugar você freqüenta ou qual som tem mais a ver com a sua tribo, a música feita por DJs está cada vez mais presente em festinhas, restaurantes, reuniões em casas de amigos, pubs e, claro, nas baladas.

A abertura para diversos estilos musicais, a popularização da cena eletrônica e da figura do DJ, que hoje chega a ter fãs e seguidores, faz com que a profissão vire objeto de desejo e suscite paixões pelo ato de criar sons, virar o vinil no tempo certo e fazer a pista bombar. Prova disso são as centenas de garotos e garotas que não tiram o ouvido do rádio, os pés das baladas e que treinam sets em casa para arrasar em qualquer rave ou casa noturna. Mas será que isso basta?

“Acho que tem que ser obcecado por música, comprar material e adquirir cultura musical. Não adianta só saber a técnica, tem que ter feeling e experiência”, diz o DJ, Camilo Rocha, que é jornalista e só cedeu totalmente aos apelos da discotecagem em 1996, depois de morar na Inglaterra e de se aprofundar ainda mais na cena eletrônica, que na época ainda era embrionária aqui no Brasil.

Informação e persistência são as palavras-chave até na hora de pirar ao som de muita música bacana. “Troque idéias, leia revistas, sites, vá a festas, lojas, congressos e caminhe em direção ao seu sonho, nem que seja um passo por dia. Um dia, a coisa cruza teu caminho e, aí, é tua”, diz um outro grande talento no mundo da música eletrônica, o DJ Patife.

Patife, aliás, teve sorte porque decidiu cedo que queria tocar e sempre teve boas influências musicais dentro da própria casa. “Entrei num grupo de Hip Hop chamado ‘Fatos Reais’. Daí para o drum´n´bass foi um longo caminho. Fiz curso de produção musical e recebi, no início, toques de amigos sobre mixagem”, diz.

 

 

Camila Tavares da colunista do Terra Jovem