EMÍLIO SURITA CONCEDE ENTREVISTA A ISTO É GENTE, CONFIRA NA INTEGRA AQUI!

10 de abril de 2005 Off Por OldSchool

‘‘Todo mundo tem medo das Sandálias da Humildade’’

Idealizador do Pânico, humorístico de sucesso na tevê e no

rádio, diz por que dá certo criticar celebridades e conta que

as brincadeiras já afastaram um patrocinador

 

 


TEXTO: Claudia Jordão

FOTOS: Piti Reali

 

Há 11 anos, Emílio Surita faz a garotada rolar de rir com suas tiradas escrachadas no Pânico, programa diário da Jovem Pan, líder absoluto em rádio desde 1994. Há um ano, vem vencendo a insegurança de fazê-lo ao vivo aos domingos na Rede TV!, onde tem alcançado média de

8 pontos e picos de 13 no Ibope, num horário de briga de gigantes, como Faustão e Gugu. Líder da trupe – são dez pessoas no total –, Surita trabalha de domingo a domingo, comanda reuniões de pauta, colabora na produção, na edição, apresenta e corre atrás de verba.

O radialista de 43 anos nasceu em São Manoel (SP), formou-se em advocacia, mas nunca exerceu a profissão. Casado há 15 anos com uma sueca e pai de dois filhos, ele é um apaixonado pelo trabalho.

“Falo para os moleques que o Pânico é único. A gente trabalha e se diverte ao mesmo tempo. É isso que importa na vida.”

 

Quando criança, você era o moleque gozador da sala de aula?

Nunca fui de tirar sarro, de fazer imitação na escola. Não tenho nenhum palhaço na família, meu pai era advogado e minha mãe, professora.

Não me considero humorista, sou radialista. Esse rótulo de programa de humor não é o ideal, não o vejo assim. O que acontece é que o Pânico sempre foi pautado pelo bom humor, pela brincadeira, pelo escracho.

O programa não é feito por humoristas, o único é o Wellington Muniz, que faz o Ceará e o Silvio Santos.

 

Dá para aprender a ser engraçado?

Ah, você acaba aprendendo as sacadas de humor, onde fica mais engraçado. Aprende a técnica do negócio.

 

Sua família dá algum palpite?

Tenho dois meninos, um de 12 e outro de 11. O menor, Eduardo, é mais espirituoso que o maior, o Emilinho é mais sério. É claro que de vez em quando acabam dando palpite, mas não tem essa de se envolver muito. Minha mulher é sueca e não tem nada a ver com o meio, trabalha em uma joalheria.