SAIU NO SITE DA PAN!
O que é trash??? Lixo ao pé-da-letra, trash é o sucesso do momento nas baladas e casas de shows nas festas de todo o país. Todo público se anima e se diverte com as músicas que abalaram na década de 80. Mas, em pleno início de um novo milênio, por que essa onda “retrô” voltou a influenciar tanto o gosto das pessoas?
Os flash-backs dos grupos infantis que encantaram a geração de 80, como Balão Mágico, Trem da Alegria, Dominó e sem falar dos ícones Xuxa e Bozo, faz com que os antigos “baixinhos” relembrem da infância a fim de esquecerem, por algum tempo, as preocupações depois de crescidinhos…
Já os hits considerados bregas, mas que ainda são hinos na boca da galera, subverteram a idéia pejorativa da palavra trash para uma vertente da cultura popular. Uma vez que o estilo cafona das músicas e o visual espalhafatoso dos artistas contagiam qualquer público, por mais crítico que ele seja. Portanto, do Latino ao Serginho Mallandro, a “festa no apê” rola com muita vibração e alegria com ou sem “farofa” nas casas noturnas do Brasil!!!
O QUE É TRASH???
Latino
O fenômeno da música trash brasileira, Latino, comentou sobre o seu sucesso atual embalado com o hit “Festa no Apê”:
“Eu ainda estou buscando uma definição para o trash. Mas eu acho que trash é sucesso. Se você faz uma festa trash e reuni uma multidão que curte, então, algum efeito tem sobre as pessoas. Então, trash e brega são sucessos.”
“Podem me chamar do que quiserem, o importante é que o disco está vendendo: de ouro, de platina…”
Alexandre Frota
Como um dos organizadores de baladas trashes, Frota deixou de polemizar para falar bem de seu novo empreendimento:
“Eu, particularmente, não exergo essas pessoas que fizeram sucesso no passado como trash. Traduzindo a palavra trash significa lixo. E isso, eu acho que é desvalorizar o talento e o trabalho dessas pessoas.”
“Eu acho que sou uma pessoa mais do que trash. Eu já sou do outro lado da parada, entendeu?!
Emílio Surita (Pânico)
O pai do Pânico, Emílio Surita, criticou esse momento do trash e enfatizou que o seu programa não se integra no mesmo gênero:
“A minha opinião sobre o trash… Isso é falta de criatividade de quem faz a música. Se a música tá muito ruim, então, eles voltam a buscar coisas antigas. Porque, hoje em dia, as baladas são ruins, as músicas ninguém conhece… As pessoas querem sair à noite e se divertirem e essas músicas trashes têm isso, são engraçadas e alegres.”
“O Pânico não é trash, é pobre. Pânico é um programa sem recursos que foi uma aposta da emissora e que deu certo. Pode rotular o Pânico como trash, mas não é.”
Gretchen
A Rainha do Rebolado, a morenaça Gretchen ressaltou a importância das pessoas relembrarem a infância:
“Eu acho muito legal, porque é um momento que as pessoas estão resgatando as coisas boas dos anos 80 e trazendo pra hoje. Até porque é uma oportunidade da galera que me ouvia quando eram crianças, reviver a infância. E tudo que revive a infância é gostoso.”
“Eu acho que trash é ser popular, brega, cult… é tudo!!!”
Serginho Mallandro
Com saudades dos anos 80, Serginho Mallandro destacou a oportunidade de reencontrar seus antigos colegas:
“Eu to achando lindo, porque a minha carreira começou em 1981. Então, é um momento que estou encontrando meus amigos daquela época que é o maior barato!!! É uma recordação maravilhosa, poder encontrar o Nahim, a Perla e o Ovelha, e ouvir as músicas do Trem da Alegria, do Balão Mágico, da Xuxa…”
“Muitos dizem que trash é lixo, mas você recicla o lixo e faz grandes riquezas.”