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Maroon 5 comemora sucesso após tropeço inicial
Momentos antes de ser anunciado o vencedor na categoria de melhor artista estreante, mês passado na entrega dos prêmios Grammy, o líder do grupo Maroon 5, Adam Levine, deu um tapinha nas costas do rapper Kanye West. “Aí cara, acho que você ganhou esse prêmio”, é o que ele lembra que disse a West, considerado o favorito na disputa.
Mas o Grammy foi para o Maroon 5, que começa nesta sexta-feira (11/03) à noite sua turnê Honda Civic Tour, em Los Angeles, no Universal Amphitheatre, com um show adicional no domingo.
Tendo ou não a sorte algo a ver com isso, ninguém pode duvidar de que o Maroon 5, vencedor do Grammy, conquistou o mundo com a força de seu multiplatinado álbum de estréia, “Songs About Jane”.
O disco, na verdade lançado em 2002, e que a revista Rolling Stone dois anos depois incensou como “um rock ‘n’ soul funky e sexy”, foi composto por Levine –o autor que, segundo outra revista, a Entertainment Weekly, “parece o bastante ser a porção roqueira do grupo, a ponto de observadores casuais ficarem surpresos com o fato de que fãs chegam a compará-lo com Terence Trent D’Arby.”
Quando começou a escrever o álbum, Levine estava obcecado com as estilizações hip-hop de Lauryn Hill e com o soul dos anos 70. As letras foram inspiradas por desgosto amoroso.
Levine escreveu “Songs About Jane” (Canções sobre Jane) como forma de canalizar a agonia emocional por uma separação que era recente.
Claro que tudo isso mudou quando ele começou a tocar guitarra, aos 10 anos. Quando estava no ensino médio, Levine fazia parte do grupo de rock alternativo Kara’s Flowers. Ele formou a banda em meados dos anos 90 com seus amigos –o baixista Mickey Madden, o tecladista Jesse Carmichael e o baterista Ryan Dusick.
Mas em 1998, depois do fracasso do álbum de estréia desse grupo, o Kara’s Flowers se dispersou. Um ano depois, os amigos se reagruparam como o Maroon 5, e isso não foi uma simples mudança de nome.
A banda, acrescida do guitarista James Valentine em 2001, tinha um som contemporâneo baseado num soul clássico semelhante ao Jamiroquai. E na raiz desse som estava Stevie Wonder.
Evidentemente se passaram dois anos desde o lançamento, para que alguém finalmente se desse conta.
O álbum ficou assim meio incógnito e em banho-maria, até que a banda fez a abertura da turnê de John Mayer no último verão americano. E um vídeo atraente para o single “This Love”, com a participação da ex-namorada de Levine, a modelo Kelly McGee, chamou a atenção de vez para o grupo.
Desde então, o álbum já vendeu mais de 3 milhões de cópias e conduziu a banda para o sucesso fora dos Estados Unidos.
Ainda assim, apesar de toda a atenção que recebe da MTV, da rádio comercial e de um bando de revistas de adolescentes, o Maroon 5 sabe que ainda tem muito o que provar, se quiser ter longevidade no ramo musical.
Levine diz que fazer sucesso só faz aumentar as dificuldades para a próxima etapa.
Ele diz que, após conquistar o Grammy, ele foi contactado para cantar no próximo álbum de Kaye West. Ele aceitou.
FONTE:
UOL MÍDIA GLOBAL