Um avião da TAM derrapou na pista do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, atravessou a Avenida Washington Luís e bateu em um prédio de carga e descarga da companhia aérea. A aeronave, um Airbus A320, vôo JJ 3054, partiu de Porto Alegre, às 17h16 de terça-feira (17), e chegou a São Paulo às 18h45. O acidente é o maior da aviação no país.
‘Vira, vira, vira’ foram as últimas palavras do piloto, diz Serra
Segundo governador, piloto do Airbus A320 da TAM disse a frase à torre de controle.
Serra disse que são mínimas as chances de sobreviventes no acidente.
O governador José Serra disse na noite desta terça-feira (17) que a última coisa que o piloto do vôo JJ 3054 da TAM disse para a torre de controle foi “vira, vira, vira”.
“Ele estava muito veloz para ter pulado a avenida sem bater nos postes. Ele quase caiu em cima da casa”, disse Serra. “A parte visível do avião se desfez com o incêndio e com o choque”.
Segundo o Procurador Rodrigo César Rebelo Pinho, Procurador Geral de Justiça de São Paulo, a operação de aterrissagem foi correta. “O avião pousou normal, mas não teve condição de fazer a parada, passou reto e se chocou com o prédio da frente”, disse. “Nós estamos verificando como o acidente aconteceu para evitar a repetição da tragédia.”
O G1 apurou de que a operação de pouso foi considerada normal também pelos controladores, que já haviam liberado a pista para um novo movimento quando houve o choque do avião.
Fechamento
Serra disse que há possibilidade de que a Infraero feche o Aeroporto de Congonhas durante as investigações da causa do acidente. “Eu acho que ele vai ficar fechado para apuração, sem dúvida nenhuma”, disse. Ele lembrou que há câmeras que focam a pista, o que pode ajudar no esclarecimento dos motivos da tragédia.
Ele afirmou em entrevista coletiva que foi informado de que são mínimas as chances de que passageiros tenham sobrevivido ao acidente com o vôo JJ 3054 da TAM, ocorrido na noite desta terça-feira (16). “O que os bombeiros me disseram que a chance é quase zero de sobreviventes dentro do avião”, disse.
Incêndio
Ele afirmou em entrevista coletiva que foi informado de que são mínimas as chances de que passageiros tenham sobrevivido ao acidente com o vôo JJ 3054 da TAM, ocorrido na noite desta terça-feira (16). “O que os bombeiros me disseram que a chance é quase zero de sobreviventes dentro do avião”, disse.
Por volta das 22h45, os bombeiros prosseguiam no combate ao incêndio provocado pelo acidente com o vôo JJ 3054 da TAM. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), 225 bombeiros trabalham no local, com 76 viaturas e 12 motos.
Holofotes foram instalados no local após a Eletropaulo cortar o fornecimento de energia elétrica na região. Segundo a empresa, a eletricidade foi cortada por motivo de segurança.
A aeronave com 176 pessoas a bordo derrapou na pista do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, atravessou uma avenida e bateu em um prédio de carga e descarga da companhia aérea. (A TAM havia divulgado anteriormente que eram 175 pessoas a bordo.)
Segundo a TAM, a aeronave transportava seis tripulantes. Treze pessoas foram socorridas em hospitais locais e, segundo Corpo de Bombeiros, pelo menos três chegaram mortas.
O choque provocou um incêndio. Parte do prédio atingido pelo avião desabou. Antes de bater no prédio, o avião atingiu o teto de um táxi na Avenida Washington Luís.
Segundo uma testemunha entrevistada pela GloboNews, que mora na vizinhança, a explosão ocorreu em um posto de gasolina ao lado do prédio da TAM.
Não há informações sobre o número de feridos. A reportagem do G1 presenciou pelo menos uma vítima fatal na região do acidente, que ocorreu por volta das 18h45. O Corpo de Bombeiros já começou a retirar os corpos do local. O Aeroporto de Congonhas foi fechado para pousos e decolagens.
A aeronave da TAM Airbus A320, vôo JJ 3054, partiu de Porto Alegre, às 17h16, com destino a Congonhas.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloqueou a Avenida Washington Luís nos dois sentidos. O trânsito na Avenida 23 de Maio ficou parado.
A Secretaria de Segurança Pública pede para que os motoristas evitem a região do Aeroporto de Congonhas para facilitar o trabalho dos bombeiros. Às 19h39, a cidade registrava 124 km de lentidão, sendo que 44 km estavam na Zona Sul da Capital.
O jornalista Paulo Barros tentava embarcar para Brasília na pista ao lado de onde o vôo da TAM pousou e sofreu o acidente. “Nós vimos o o avião pousar e ele passou direto pela pista, não conseguiu parar e invadiu a avenida. Passou tão rápido que chegamos a pensar que ele estava decolando”. Segundo ele, na hora do acidente havia entre quatro e seis outras aeronaves na pista.
A testemunha afirmou ainda que todos os passageiros da TAM e das outras companhias aéreas estão sendo encaminhados para hotéis da região e são orientadas a voltar na quinta-feira (19) para reagendar os vôos. Moradora de um prédio próximo ao aeroporto, Deisy Oliveira contou que viu a explosão. “Fui surpreendida por uma bola de fogo em frente a minha janela. O clima é nervoso e tenso, porque ninguém sabe muito bem o que aconteceu. Como o avião atingiu o prédio e um posto de gasolina, não dá para saber exatamente onde aconteceu a explosão.”
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